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o que diria hilda

tenho me esforçado em ser mais humana dizer que não quero me render ao cansaço achar a melancolia confortável errar parte de uma vez deixar de cumprir um mês amar sem propósito me divertir no ócio chorar desproporcional aceitar não ser matinal passar a semana sem tocar um livro nem sempre cumprir o que digo desenhar sem vontade pintar sem esboço quem diria eu que sou muito mais lobo e cordeiro me pego vestindo carne e osso

Poema

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o que diria hilda
o que diria hilda
Poema

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·1 day ago

quando escrevo uma carta pra deus

quando escrevo uma carta pra deus, me refreio sou perfeccionista com o que dizer a ele não quero que pareça uma oração transcrita, nem uma conversa informal acabo pedindo muito perdão, mas só porque erro proporcional tenho rimado sem pensar tenho pensado muito no esforço de ser mortal quero confirmação sem rodeio: vivemos um absurdo químico constante…

Poema

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quando escrevo uma carta
quando escrevo uma carta
Poema

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·Dec 14, 2022

o que faz a máquina girar

o que roda roda em roda gigante esquema de pirâmide tira-a do bolso o que faz a máquina girar de escolas às gavetas de paz às tretas de abundância à vigília o sistema que não para, mas anuncia se acidenta mais um pai de família aciona, sindica e policia o ódio ao pequeno alforje falante todo enredado pela histeria mas poucas vezes esquecida na estante o que gira a máquina roda roda em roda gigante

Fazia Poesia

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o que faz a máquina girar
o que faz a máquina girar
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·Jul 8, 2022

geografia sentimental

sentimentos midiáticos dessa geografia sentimental presa numa autarquia que só pode ser federal a rota oeste-sul e o meridiano de amar ir do céu ao inferno entre o abraço e o te deixar dias para lhe enviar uma epístola digital querendo uma fração pura de amor convencional deveres mensais e a necessidade do pensar racional tudo que radica numa ausência tudo que gera expectativa pontual sou eu quem colocou notas nesta partitura em mim que arde a leitura dessa contradição conceitual certamente dividida numa tangente virtual mentalmente pintando a gravura internada pois é crônica a lonjura do pensar habitual sol no fim é figura teus braços, uma baila fluvial

Literatura

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geografia sentimental
geografia sentimental
Literatura

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·Apr 25, 2022

ida

penso e penso pensamento vira história só quando é dito e feito normalmente sou predicado mas hoje, sujeito fico e retinto penso a lápis aqui no lugar do advérbio pronome em mim e ti nós na garganta excesso de gerúndio e rabisco de escrita carece de palavra então não tem saída sem rima e sem narrativa bem ou mal, há muito tempo sou vinda mas principalmente, ida

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ida
ida
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·Apr 15, 2022

todo dia morre alguém na praça

se são os estilhaços que matam o que acontece com a explosão fadada a nascer de novo esperando a trombeta, chamando o povo sem ponto final só vírgula sem enter só espaço guarda pra si a inveja, gula viaja pra outro lugar tritura sozinha todo ferro e aço se lota e espia a beirada faz-se contagem decrescente e pronto: morre mais um na rua 10 lá embaixo

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todo dia morre alguém na praça
todo dia morre alguém na praça
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·Apr 7, 2022

liberdade

procurei algum lugar pra me guardar não cabe no quarto na sala de estar na despensa na lavanderia não cabe naquela sacada imensa na cozinha não cabe nem em mim sozinha deixa ela irradiar (minha liberdade não cabe em nenhum cômodo)

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liberdade
liberdade
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·Mar 19, 2022

rascunho

lhe ofereço não mais que um eu-lírico cômico um verso randômico um vocábulo pacato sem adro sem ato meio matuto domesticado inteira amostra de papel-privada o que lhe escrevo é todo vomitado e dado descarga

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rascunho
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Feb 18, 2021

Qual o papel do livro?

Qual o papel do livro? Colorido ou manchado Clarice ou Machado Daquele de rascunho Sulfite rasgado Ou de carta Inteiro decorado Fininho sem moldura Amarelo de gastura Qual o papel do livro?

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um edifício no meio do mundo

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